7 coisas que amei em abril
aplicando a teoria do frango a passarinho da pepita, vivendo dentro do corpo e não da mente, lendo Ana Suy, fazendo colagens e outras coisinhas mais
tudo bem por aí?
não sei se você também está se sentindo assim, mas o ano de 2025 está passando como um piscar de olhos. meio que não acredito que abril já acabou.
abril, aliás, é o meu mês favorito, porque é cheio de datas especiais pra mim.
e, apesar de corrido, foi ótimo. comecei a colocar em prática coisas que estão me fazendo muito bem e que preciso compartilhar com você!!
por isso, a edição de hoje inclui:
como estou vivendo mais dentro do meu corpo do que da minha mente
uma lição sobre rotina que aprendi com a Mulher Pepita
dicas para usar o celular como uma ferramenta útil
a delícia que é viver primeiro e postar depois
colagens/ junk journal
minha primeira compra do Enjoei!
❤️ melhores de abril
1. vivendo mais dentro do meu corpo do que da minha mente (como assim?)
o ritmo do mundo digital (especialmente trabalhando nele) e a lógica da hiperprodutividade fazem com que eu sempre esteja com mil abas abertas na cabeça, cada uma contendo uma lista de afazeres diferente.
eu pensava que o antídoto pra isso estava nas distrações mentais: filmes, séries, livros, horas no Pinterest (ou, em um passado não tão distante, no TikTok).
mas, muitas vezes, me sentia ainda mais cansada depois de horas scrollando ou assistindo televisão.
até que percebi que eu não estava vivendo no meu corpo tanto assim.
eu nem imaginava o quanto é possível encontrar conforto nisso.
é assim que estou “alimentando” meus sentidos ultimamente:
vejo coisas bonitas (fora das telas) — como assistir a chuva ou o pôr-do-sol;
ouço música prestando atenção, sem usar como uma distração no trabalho, e procuro descobrir artistas que ainda não conhecia (aceito indicações!);
como coisas diferentes, tento novas receitas, escuto minhas vontades — e tenho tentado comer sem assistir televisão, pelo menos algumas vezes na semana (é muito difícil!!!);
uso meus perfumes favoritos mesmo que seja pra ficar em casa, água perfumada nos travesseiros e lençóis antes de dormir, nunca fico sem o sabonete Dove mais cheiroso do mundo;
priorizo tecidos e roupas confortáveis, faço atividades manuais (cerâmica fria, colagem, jardinagem) e movimento o corpo;
essas atividades, tão banais, se tornaram pequenos rituais de conexão e atenção ao momento presente.
sempre que me sinto cansada mentalmente, elas me ajudam a recarregar as energias muito mais do que qualquer tela já me ajudou.
2. aplicando a teoria do frango a passarinho da Pepita
o vídeo da Mulher Pepita explicando como o calor carioca acaba levando a um prato de frango a passarinho e linguiça acebolada sempre ressurge no feed e, na minha opinião, contém uma grande sabedoria: uma coisa puxa a outra, e existe sim um jeitinho de fazer as situações fluirem!
minha mente chegou à essa conclusão quando percebi que é muito mais fácil fazer as coisas chatas da rotina se eu “criar o momento” antes.
ilustrando meu pensamento: eu faço exercício em casa porque acaba sendo a forma mais fácil de conciliar com minha rotina, mas, por mais que eu inclua isso na minha lista de afazeres, é difícil levantar da cadeira e simplesmente começar, especialmente em dias mais cansativos ou corridos.
mas se eu começar colocando uma playlist animada (que geralmente começa com “I Like It” de Enrique Iglesias e Pitbull) ou um episódio de podcast interessante, para então calçar o tênis e caminhar por 10 minutinhos na esteira, e só depois começar a fazer exercício, é infinitas vezes mais fácil.
então, sim, tem momentos na vida em que tudo o que você precisa é vestir a parte de cima do biquíni e o resto se resolve.
obrigada, Pepita, isso mudou minha vida.
3. usando meu celular como ferramenta, não como extensão de mim
mais um hábito que estou feliz em ter desenvolvido: comecei a usar meu celular como ferramenta, dando a ele um sentido que vai além do uso de redes sociais.
alguns exemplos:
sempre que vejo algo e fico com vontade de comprar, ao invés de deixar a impulsividade falar mais alto eu tiro um print, coloco numa pastinha chamada “lista de desejos” e deixo de molho por um tempo. é surpreendente como, depois de alguns dias, eu vejo que nem queria comprar aquilo tanto assim.
comecei a organizar minhas fotos em pastas separadas por mês, o que me ajuda a ir apagando fotos e vídeos que ficariam ocupando espaço e também é ótimo pra relembrar coisas legais sobre cada mês.
também estou usando muito a opção “Salvar” aqui no Substack para separar textos que quero muito ler ao longo do fim de semana.
eu sou muito fã do Notion e tenho usado o aplicativo para celular pra anotar ideias, salvar textos em construção, criar listas de afazeres, enfim, organizar quase tudo da vida.
4. vivendo primeiro, postando depois (ou nem postando)
falei da pastinha de fotos separadas por mês, né? ela também está sendo usada para a minha participação mensal no Instagram — postar um carrossel com minhas favoritas.
quanto mais eu penso sobre performance, conexão e autenticidade nas redes, menos eu sinto vontade de postar qualquer coisa, mais eu acho tudo montado e sem graça.
eu já pensei várias vezes se deletava minha conta ou não.
perco tempo lá? sim.
é um absurdo o posicionamento quanto à venda de dados e moderação dos conteúdos? com certeza.
a quantidade de anúncios é simplesmente aterrorizante? é, sim.
eu recebo um anúncio a cada dois Stories assistidos, pelo menos.
mas, morando a cerca de 1.600km da minha família e tendo amizades em estados diferentes, fica difícil abrir mão da possibilidade de me conectar com essas pessoas, ver o que estão fazendo, responder todos os Stories com “vc é tao lidnaaaaa” depois de três taças de vinho…
enfim. não deletei, pelo menos por enquanto.
e tá sendo até legal usar a plataforma para guardar recordações de cada mês.
5. fazendo colagens!!!
como falei no tópico #1, as atividades manuais estão sendo incríveis pra me fazer sentir centrada, intencional e vivendo o momento.
dentre elas, além da cerâmica fria, estou apaixonada por colagens tipo junk journal na minha agenda :’) e o melhor é que é tão fácil de fazer!
tenho guardado papeizinhos, adesivos, embalagens, bilhetes (principalmente de dias especiais) e depois transformo tudo em uma “máquina do tempo” que vai me lembrar daquele dia depois.
essas são as últimas colagens que eu fiz!!



6. descobrindo que “a gente mira no amor e acerta na solidão” vale o hype
talvez eu seja uma ridícula por torcer o nariz para coisas muito hypadas, eu sei!
mas me dou a licença poética de ser ridícula de vez em quando.
não sei se é porque cresci na era hipster, mas não consigo evitar de achar que coisas super populares são, na maioria das vezes, superestimadas.
pois bem, era assim que eu me sentia sobre “a gente mira no amor e acerta na solidão”, de Ana Suy…
até ele ser o livro do mês da não-ficção no clube do livro que participo.
me vi encantada logo nas primeiras páginas.
can relate!!!!!!!!! 👆🏻
eu tenho muita curiosidade em aprender mais sobre psicanálise, e o livro foi uma introdução bem interessante a alguns conceitos.
a leitura é fluida e leve, mas não rasa. reli vários trechos que me deixaram reflexiva, especialmente porque nunca tinha pensado na “solidão” da forma como é abordada pela autora.
que bom que dei uma chance a esse livro!
7. usando muitooo minha primeira compra do Enjoei
sou rata de brechó, mas nunca tinha comprado nadica no Enjoei.
tinha medo de avarias, manchas ou qualquer problema que eu não conseguisse ver nas fotos.
mas, como quem tem amigas tem tudo nessa vida, a minha querida Juju me ajudou a entender melhor a plataforma e encontrar uma bolsinha que era exatamente o que eu queria e precisava.
minha busca era a seguinte: uma bolsa cinza, média, com divisórias e/ou bolsos, com ótima durabilidade e perfeita para o dia-a-dia.
apresento, então, minha bolsa oficial de “resolver coisa na rua”!!!
essa bolsa é minha primeira da Kipling, mas eu já tinha ouvido falar muito bem da qualidade e durabilidade da marca, então estou apostando minhas fichas que ela vai durar bastante.
desde que ela chegou, usei em 90% das minhas saídas. cabe tudo o que eu preciso e não vira uma bagunça graças às divisórias. fora que a cor combina com a maioria das minhas roupas.
sinto que é o início de uma linda história de amor!
por hoje é só, mas e por aí? o que você amou esse mês?
me conta:
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um bjo, um qjo e até a próxima.
eu como sou uma pessoa cronicamente online, obviamente já tinha visto o meme da pepita, mas adorei demaisss a analogia que você fez com colocar a parte de cima do biquíni, hahahah. tenho uma enorme dificuldade de simplesmente começar as coisas, e agora vou levar essa pra vida.
amei o texto! ❤️
achei um conforto ler isso 😘